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Blog: Como construir um futuro mais sustentável

A discussão sobre o desenvolvimento sustentável permeia a sociedade há bastante tempo, no entanto, pode-se afirmar que o surgimento do ESG, potencializou essa pauta, principalmente, no âmbito empresarial.

Além disso, podemos ressaltar que a pandemia da Covid-19 foi um fator decisivo para a formação de uma vida mais sustentável, pois tal crise sanitária exigiu um novo comportamento social, ético e também ambiental de toda a população, sobretudo, das organizações e instituições privadas e públicas.

A partir desse contexto de conscientização sustentável no universo empresarial, quero compartilhar alguns insights de como construir um futuro mais sustentável, pensando nas dimensões do ESG. Confira abaixo e tenha uma boa leitura!

ESG e sustentabilidade

É impossível falar sobre uma vida mais sustentável e não relacionar tal tema com o ESG e a sustentabilidade.

Primeiro, é preciso dizer que “ESG” é um acrônimo em inglês, em que cada letra corresponde, respectivamente: Environmental, Social and Governance, traduzindo para o português: meio ambiente, sociedade e governança.

Entenda melhor o que cada letra desse conceito significa lendo o artigo: Dicas de como implementar as melhores práticas de ESG

Adotar uma agenda estratégica consistente de ESG, focada não somente em reduzir impactos, mas também em gerar valor para todos é extremamente importante, mas só isso não basta. É preciso entender que essa prática é mais do que somente uma agenda a longo prazo, é uma cultura diária.

Para isso acontecer, também não basta apenas levar em conta o eixo ambiental. É preciso pensar no envolvimento das pessoas, e engajar quem de fato faz acontecer. Nesse sentido, a liderança precisa estar envolvida fazendo com que essa pauta esteja permeada nas suas decisões diárias.

Por que uma empresa investe em sustentabilidade?

Uma pesquisa realizada pelo Edelman Significa comprovou que 81% dos brasileiros são mais propensos a comprar produtos de empresas que apoiam causas ambientais.

Tal dado diz por si só uma das razões por que uma empresa investe em sustentabilidade: necessidade do mercado e comportamento dos consumidores.

Ou seja, se uma empresa não está ativamente envolvida com a sustentabilidade, irá perder a preferência dos seus clientes, não é uma questão de “se” vai acontecer, mas “quando”, porque muito em breve essa será uma realidade de todo mercado, seja em relação à reputação para seus clientes ou para atrair e reter pessoas.

Além disso, boas práticas nos eixos ESG estão diretamente ligadas a um desempenho econômico positivo e à diminuição de riscos, garantindo a longevidade dos negócios.

Um fato que comprova a importância desse conceito está na Bolsa Brasileira, onde já existem vários índices focados em ESG. O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que é o mais famoso deles, tem superado consistentemente o Ibovespa desde que foi criado em 2005.

Mas com certeza a causa mais relevante é o impacto positivo da sustentabilidade, que além de potencializar os negócios, contribui para a perenidade do ecossistema que estamos inseridos prosperar.

O conceito ESG tem orientado as empresas a implementarem e medirem os impactos dos padrões de responsabilidade social, de governança e sustentabilidade ambiental no desempenho dos negócios.

ESG: critérios para conquistar o sucesso responsável

Falei acima sobre a importância de construir um futuro sustentável a partir dos princípios ESG. Neste tópico, quero compartilhar caminhos para colocar essa cultura em prática.

1 – Identifique em qual momento sua organização está na jornada ESG

Considero o “ESG” como o caminho da sustentabilidade consciente, pois todos os seus conceitos nos levam a adotar a cultura da conscientização e da prática responsável.

Educar a si mesmo e aos outros sobre a importância da sustentabilidade é uma parte fundamental para construir um futuro mais sustentável e, pensando enquanto organização, identificar em qual momento sua empresa está na jornada ESG é fundamental para definir os próximos passos.

Entre os estágios, podemos citar:

  • Estágio 1: fase inicial de maturidade no tema, onde ainda não conta com estratégia definida e metas de ESG
  • Estágio 2: fase de desenvolvimento, onde já existe um planejamento de curto a longo prazo
  • Estágio 3: fase de atuação mais avançada, onde já foi identificada a materialidade e também envolvidos stakeholders, com indicadores, metas e relatórios.

O importante é que esse processo seja genuíno e que a empresa esteja, de fato, avançando nas práticas dos temas relacionados ao ESG, analisando como mapeia e minimiza seu impacto no meio ambiente, como se relaciona com seus parceiros, colaboradores e sociedade e como faz a governança responsável de seus negócios.


2 – Avalie o impacto de cada ação ESG

Por meio da utilização de métricas de otimização é possível identificar o desenvolvimento sustentável da sua empresa.

Os indicadores de desempenho, por exemplo, estabelecem métricas quantitativas e qualitativas para avaliar o desempenho de cada ação ESG.

Além destes, pode-se também optar por uma análise de impacto. Um exemplo seria realizar uma avaliação detalhada, considerando os efeitos diretos e indiretos de cada ação no âmbito econômico, social e ambiental.

Uma última alternativa é o engajamento das partes interessadas, ou seja, consultar as partes interessadas e envolvidas na ação de ESG, incluindo colaboradores, clientes, fornecedores, acionistas e comunidades locais, para entender o impacto de cada ação em suas vidas e perspectivas.

Nesse sentido, elaborar uma Matriz de Materialidade pode ser uma excelente ideia. Essa ferramenta nada mais é do que um processo de conhecimento dos temas mais importantes para a organização, sempre baseando-se na estratégia de negócios e também na percepção dos stakeholders sobre os impactos.

Benefícios de definir uma Matriz de Materialidade:

  • Permite analisar cada tema para minimizar custos e elevar a participação da organização no mercado;
  • Auxilia no gerenciamento de riscos;
  • Gera oportunidades de negócio através da identificação de assuntos relevantes.

3 – Identifique o ponto crítico

Quando eu falo em identificar o ponto crítico do ESG é basicamente pensar sobre o tema através de uma visão transversal.

Ou seja, o compromisso com a gestão do ESG deve criar um olhar detalhado sobre os gaps da empresa, mapeando os possíveis riscos e trabalhando para mitigá-los.

Cada organização será mais impactada por uma das frentes do ESG, o que é algo natural. A frente Ambiental estará mais relacionada a emissão dos gases de efeito estufa, uso eficiente da água e de recursos naturais, e gestão de resíduos por exemplo.

Quando pensamos na frente Social é importante priorizar os direitos dos colaboradores, bem como sua saúde e segurança e a diversidade e inclusão, além da responsabilidade com os clientes, impacto na sociedade, entre outros.

A Governança diz respeito a assuntos como gestão de riscos, ao relacionamento com acionistas, ao planejamento da organização e sua integridade, transparência e ética.

Identificar a área crítica da ESG é basicamente saber se a sua empresa está trabalhando de uma forma integrada, gerando impactos positivos para as partes envolvidas.

4 – Considere o entorno como prioridade, alinhando sua visão aos stakeholders

Quando falo que o entorno é a prioridade, quero dizer que para uma empresa que adota as estratégias ESG, é fundamental, antes de tudo, visualizar as comunidades em que está inserida.

Isto é, visualizar tudo aquilo que rodeia a instituição, ampliando a visão para além das quatro paredes e dos ganhos para o negócio. Atente-se a causas sociais, ambientais e culturais, identificando o que faz mais sentido para sua empresa se envolver.

Além disso, também é muito importante alinhar a visão aos stakeholders, considerando não apenas os objetivos financeiros da companhia.

Em outras palavras, quando uma empresa tem uma visão alinhada com seus stakeholders, ela pode aumentar a confiança, a lealdade e o envolvimento desses grupos. Isso resultará em melhores resultados para todas as partes.

A relação da Algar com o ESG

Atuante no mercado desde 1930, o grupo Algar tem se tornado uma referência no assunto ESG, bem como na adoção de uma gestão sustentável, sendo conhecido por contar com uma cultura organizacional consolidada e valores que incluem um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Práticas ambientais que visam minimizar os impactos e certificações são algumas das ações que sempre estiveram presentes na forma de gerir os recursos do grupo Algar.

Por essa atuação, a Algar Telecom, uma das empresas do Grupo, foi eleita por sete anos consecutivos pelo Guia Exame como a Telecom mais sustentável do Brasil.

No eixo social temos orgulho de viver o propósito de servir por meio da valorização dos talentos, estímulo à inclusão e diversidade e pelos mais de 20 anos de investimento social estruturado na comunidade via Instituto Algar.

A Algar também é reconhecida como referência em governança. Exemplo de grupo familiar com uma gestão profissional sólida, que busca sempre evoluir nas melhores práticas e modelos de atuação, faz parte do FBN – Family Business Network, fórum criado na Suíça, que congrega companhias de 60 países.

Quer saber mais sobre nossas iniciativas? Conheça agora mais programas socioculturais e ambientais do grupo Algar aqui.

Por Eliane Garcia Melgaço, Diretora de Gente no grupo Algar.

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