Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é considerado o país mais ansioso e estressado da América Latina. Nos últimos dez anos, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4%, o que corresponde a 322 milhões de pessoas ou 4,4% da população do planeta Terra.
Lê Gambalonga tem 42 anos e desde os 36 é apaixonada pela dança. Mas, nem sempre ela pode ostentar o ritmo e o sorriso contagiante que traz no rosto.
Em 2004, mudou-se com o marido para Ribeirão Preto, onde decidiram iniciar uma nova fase de suas vidas, abrindo juntos, uma empresa de fotografia. Tudo corria bem até que, em 2006, Lê engravidou novamente e teve que se afastar do trabalho devido a complicações na gestação.
Para resolver o problema da ausência da Lê, o marido fez uma sociedade que acabou por resultar em um golpe por parte do sócio, que lhes tiraria tudo o que haviam conquistado.
Nessa época, a depressão começou a dar os primeiros sinais na vida da Lê. Mas foi em 2009, com a terceira gravidez, que ela chegou com tudo. Essa fase obscura durou 3 anos e trouxe consigo muito sofrimento e 50 quilos a mais na balança, o que prejudicou ainda mais a sua autoestima.
Ela reencontrou na dança a sua razão para viver
No auge da depressão, surgiu uma luz no fim do túnel quando Jorge, o seu marido, viu um anúncio de aulas de zumba na TV e mostrou para a esposa. A primeira reação foi negativa, assim como muitas outras, antes ela decidisse ceder à insistência do marido e se matricular nas aulas.
No início, tudo foi muito doloroso. Sofrendo de pressão alta e com a autoestima extremamente baixa por estar acima do peso, Lê quis desistir inúmeras vezes. Mas graças à sua força e ao apoio de seu professor, que era tão insistente quanto o marido, resolveu persistir.
O caminho para a superação da depressão foi lento e exigiu muito suor. Mas, cada novo passo adiante acendia em Lê a vontade de ir mais longe.
Nos anos seguintes, ela mudou sua alimentação e passou a se dedicar de corpo e alma à dança. Como resultado de tanta determinação e esforço, Lê emagreceu 60 quilos, conquistou uma saúde melhor e o mais importante: reencontrou uma razão para viver!
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